Parada de Manutenção: Como Transformar Downtime em Confiabilidade na Indústria

Parada de Manutenção: Como Transformar Downtime em Confiabilidade na Indústria

Parada de Manutenção: Como Transformar Downtime em Confiabilidade na Indústria

Para o setor produtivo, “tempo é dinheiro” é uma verdade absoluta. Por isso, o conceito de Parada de Manutenção (seja ela de fim de ano ou programada) é um momento crítico. Enquanto a fábrica silencia, a equipe de manutenção e engenharia trava uma corrida contra o relógio para garantir que, ao religar a chave geral, a operação retorne mais segura e eficiente.

Muitos gestores, no entanto, focam apenas na correção de problemas óbvios (aquela máquina que já estava falhando). O verdadeiro segredo da confiabilidade, porém, está na prevenção invisível.

Neste artigo, a equipe técnica da FECVA preparou um guia sobre o que não pode passar despercebido durante a sua parada de manutenção elétrica.

1- O Inimigo Invisível: Reaperto de Conexões

Parece básico, mas é a causa raiz de inúmeras falhas catastróficas. Ao longo do ano, os ciclos de aquecimento e resfriamento dos condutores, somados à vibração natural do ambiente fabril, causam o afrouxamento das conexões em barramentos e bornes.

  • O Risco: Uma conexão frouxa aumenta a resistência de contato, gerando calor (ponto quente). Isso pode derreter a isolação, danificar o componente e, em casos extremos, iniciar um incêndio.
  • A Ação: O uso de torquímetros calibrados é essencial. Não confie apenas no “aperto manual”. Garanta que todos os parafusos de barramentos, disjuntores e contatores estejam com o torque especificado pelo fabricante.

2- Contatores e Disjuntores: A Hora da Troca

Componentes eletromecânicos têm vida útil definida por ciclos de manobra. A parada é o momento ideal para inspecionar o desgaste.

  • Contatores: Verifique a câmara de extinção de arco e o estado dos contatos de força. Se houver sinal de carbonização excessiva ou desgaste irregular, a troca preventiva é muito mais barata do que uma parada de emergência em fevereiro.
  • Disjuntores: Teste o mecanismo de acionamento. Disjuntores que ficam anos ligados sem nunca serem manobrados podem “colar” ou travar mecanicamente, falhando justamente quando precisam atuar em um curto-circuito.

3- Limpeza Técnica: Poeira é Condutora

Em ambientes industriais, o acúmulo de poeira dentro dos painéis é inevitável. Dependendo do tipo de indústria (têxtil, metalúrgica, alimentícia), essa poeira pode ser condutiva ou higroscópica (absorver umidade).

  • A Ação: A aspiração técnica dos painéis e a limpeza dos filtros de ventilação são obrigatórias. O acúmulo de sujeira reduz a capacidade de resfriamento dos componentes eletrônicos (como Inversores de Frequência e Soft Starters), reduzindo drasticamente sua vida útil.

4- Atualização de Estoque Crítico

A parada de manutenção geralmente revela componentes que “quase” falharam. Este é o sinal claro de que seu estoque de reposição precisa ser revisado.

Você tem fusíveis de reserva para os circuitos principais? Tem um disjuntor motor ou um contator extra para a sua máquina mais crítica? Descobrir a falta da peça durante a manutenção é um erro de planejamento que custa caro.

Conclusão: A Manutenção é um Investimento em Lucratividade

Uma parada de manutenção bem executada não é um custo, é a garantia de lucro para o próximo ciclo produtivo. É a diferença entre uma fábrica que opera suavemente e uma que vive apagando incêndios.

Na FECVA Soluções Industriais, entendemos a pressão que existe sobre as equipes de manutenção. Por isso, mantemos um estoque robusto de componentes de proteção, comando e automação para garantir que você tenha a peça certa, na hora certa.

Precisa de ajuda para especificar os componentes da sua manutenção preventiva? Nossa equipe técnica está pronta para atender.

Fale com um consultor técnico da FECVA!

 

 

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